quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Vanguarda Abolicionista lança Retrospectiva 2015

Videoclipe está em https://youtu.be/zsocC9ZqVyk.

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sábado, 19 de dezembro de 2015

Porto Alegre: ativistas fazem segundo Natal vegano para moradores de rua

Porto Alegre: ativistas fazem segundo Natal vegano para moradores de rua

Fotos e texto: Marcio de Almeida Bueno

Na tarde deste sábado, 19 de dezembro, um grupo de voluntários realizou distribuição de comida vegana, presentes de Natal, roupas, brinquedos e produtos de higiene para pessoas em situação de rua. A segunda edição do Natal Sem Crueldade teve cachorro-quente, risoto, coxinhas, bolo de chocolate, frutas, doces e salgados, suco, refrigerante, além de pasta de dente, escova, sabonetes - tudo sem ingredientes de origem animal, nem testados em animais.

Participaram da ação veganos, vegetarianos, protetores, ativistas independentes e da Vanguarda Abolicionista. Ao longo de 2015, ações similares foram realizadas no Largo Glêmio Peres, mas esta reuniu um número mais de participantes e público-alvo. Doações prévias foram recebidas na Feira Vegana de Natal, para onde muitos haviam levado produtos e prsentes para distribuição nestaa data. Ração para cães também foi distribuída. Um vídeo pode ser visto em https://youtu.be/PK4ZS_siawc.

 
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DIDA Porto Alegre

Vanguarda Abolicionista faz panfletagem no Dia Internacional dos Direitos Animais



Na tarde desta quinta-feira, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Animais, integrantes da Vangurda Abolicionista promoveram mais uma edição do Projeto Ame O Panfleteiro. Os ativistas circularam pela Cidade Baixa distribuindo impressos contra a exploração dos animais não-humanos. Centenas de livretos e cartões foram entregues na ação.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

ONG de proteção promove brechó no domingo

ONG de proteção promove brechó no domingo


A Bichos & Amigos, entidade que ampara 100 cachorros e gatos, realiza brechó beneficente neste domingo, 6 de dezembro, na rua Aliança, 289, transversal da Assis Brasil entre o Bourbon Wallig e o Shopping Lindoia, Zona Norte de Porto Alegre, das 10h às 17h. O objetivo é levantar fundos e quitar dívidas.À venda, roupas, livros, brinquedos, bijouteria, LPs raros, CDs, sapatos, acessórios, eletrônicos, enfeites. Preços de ocasião. Os visitantes também podem fazer doação de ração, o que é muito bem-vindo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 51-8461-5077, além do facebook.com/OngBichosEAmigos. Os animais agradecem.



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Marcio de Almeida Bueno
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domingo, 29 de novembro de 2015

Porto Alegre: ativistas fazem distribuição de comida vegana a moradores de rua

Porto Alegre: ativistas fazem distribuição de comida vegana a moradores de rua

Neste domingo, 29 de novembro, ativistas independentes e da Vangurda Abolicionista promoveram mais uma distribuição de almoços veganos no Centro de Porto Alegre. Dezenas de refeições foram servidas a pessoas em situação de rua, entre carreteiro e risoto de legumes, com refrigerante gelado. Roupas masculinas e femininas também foram entregues. Mas como apenas cinco voluntários apareceram, a comida esgotou antes do esperado. O grupo agora está organizando uma grande festa paa a tarde do dia 19 de dezembro, com diversas atrações, junto à praça do Aeromóvel, em frente ao Gasômetro. Doações são bem-vindas.



Em meio ao público que passou pelo evento neste domingo, estava uma mãe que pedia ajuda para encontrar seu filho Eduardo. O jovem sofreu traumatismo craniano, saiu do hospital após tratamento mas, desorientado, não voltou para casa em Viamão. O telefone para contato é 51-8501-2627.

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sábado, 21 de novembro de 2015

Porto Alegre: papagaios seguem na Bienal e ativistas fazem novo protesto

Porto Alegre: papagaios seguem na Bienal e ativistas fazem novo protesto



Na tarde deste sábado, 21 de setembro, ativistas independentes e da Vangurda Abolicionista mais uma vez marcaram presença na 10ª Bienal do Mercosul, junto à instalação que inclui dois papagaios engaiolados. Na sexta-feira foi noticiada pela Imprensa a determinação judicial para retirada dos animais, mas até o encerramento da exposição ao público os papagaios seguiam na Usina do Gasômetro. O público fotograva e admirava a beleza das aves, e os manifestantes procuravam explicar que o ideal era a liberdade, e não o seu uso para interesses humanos.

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sábado, 7 de novembro de 2015

Porto Alegre: ATIVISTAS PROTESTAM CONTRA EXPOSIÇÃO DE PAPAGAIOS EM OBRA DA BIENAL

ATIVISTAS PROTESTAM CONTRA EXPOSIÇÃO DE PAPAGAIOS EM OBRA DA BIENAL



Durante 2 horas deste sábado, 7, ativistas ficaram diante da obra "Tropicália", de Hélio Oiticica (1937 - 1980), instalada no térreo da Usina do Gasômetro, em protesto à exposição de dois papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) em um viveiro.
O objetivo do ato pacífico foi chamar a atenção do público que visitava a 10ª Bienal do Mercosul para a exploração destes animais, comprados como pets. "Além de serem vítimas do tráfico, a exibição das aves como arte não é educativa, principalmente para as crianças, que vão ver os pássaros enjaulados, não voando livres na natureza", explicou a jornalista Gelcira Teles.
Originalmente, a obra de 1967, um labirinto "penetrável", com arquitetura semelhante às favelas e palafitas, e plantas tropicais características, tinha araras. "Se é uma remontagem, poderiam ter usado bichos de pelúcia ou de outro material", avaliou o artista plástico Juan Curvalán.
Os visitantes apoiaram o protesto, registrando fotos, conversando e até abraçando os ativistas. Um estudante de biologia sugeriu que as aves sejam encaminhadas a um Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) para reabilitação.
Papagaiada
Desde a abertura da Bienal, em 23/10, defensores dos animais e ambientalistas têm mostrado sua discordância com a exposição dos pássaros. No dia 2, a vereadora Lourdes Sprenger ingressou com processo cautelar na 3ª Vara Civil do Foro Central, para que a Bienal retirasse os papagaios. E no dia 3, registrou protocolo para que a Seda (Secretaria Especial dos Direitos Animais) cumprisse o art. 45 da Lei Complementar 694/2012, que proíbe "a exibição de animais silvestres ou exóticos em vias públicas, bem como utilização deles em apresentações artísticas de diversão pública". Lourdes lembra que há um precedente legal para a retirada dos animais. Em 2010, a Justiça do Rio de Janeiro acatou uma ação da prefeitura da capital fluminense com o argumento de que "a mera exposição dos animais revela-se inadequada, porquanto o meio escolhido impinge sofrimento aos animais, uma vez que permanecerão expostos em ambiente hostil, dada a grande circulação de pessoas no local".
Atendendo ao pedido da parlamentar, na sexta-feira, 6, agentes da Seda entregaram intimação à Fundação Bienal do Mercosul, estabelecendo o prazo de 12 horas para a retirada das aves. Tendo se esgotado o prazo, durante todo o ato os papagaios permaneceram lá, com intensa movimentação de público, e enquanto do lado de fora da Usina ocorriam shows de rock.
"Embora a exposição seja autorizada e os papagaios sejam provenientes de criadouro legalizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a lei municipal proíbe e deve prevalecer para beneficio dos animais", finalizou Gelcira.
A 10ª Bienal do Mercosul segue até 6 de dezembro.




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sábado, 24 de outubro de 2015

Porto Alegre: ativistas promovem ato público '269'

Porto Alegre: ativistas promovem ato público '269'

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

A tarde deste sábado, 24 de outubro, foi dedicada ao evento 269 na Esquina Democrática, Centro de Porto Alegre. Ativistas independentes e da Vangurda Abolicionista realizam ato com banners, panfletagem, discurso ao microfone e exibição de documentários contra a exploração de animais. A ação chamou a atenção de muita gente que circulava pelo calçadão, e muito material foi distribuído durante três horas. Um morador de rua que passava pelo local, visivelmente alterado, passou a maltratar o filhote de cachorro que carregava, que acabou sendo resgatado pelos ativistas e encaminhado para tratamento.


Flahes da 7a Feira Vegana de Porto Alegre - 18/10/15

Fotos: Marcio de Almeida Bueno e Paulo Franklin









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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Professor vegano é proibido de lecionar em MG por defender direitos animais

Professor vegano é proibido de lecionar em MG por defender direitos animais


(da Redação)

Divulgação

Divulgação

No dia 20 de outubro, o educador vegano e colunista da ANDA Leon Denis foi chamado a comparecer na escola em que lecionava, na cidade de São João Evangelista, Minas Gerais, para ser informado que estava oficialmente dispensado de sua função.

A ordem de dispensa foi dada pela superintendência de ensino localizada na cidade mineira de Guanhães no dia 15 de outubro. Ironicamente, o dia do professor.

O educador Leon Denis é internacionalmente conhecido como pioneiro no ensino de direitos animais, ética animal e veganismo em escolas públicas no Brasil. Para tratar dessa temática em sala de aula, o educador  usa uma abordagem filosófica, lógica, histórica e científica. Os temas apresentados e trabalhados em sala de aula questionam as tradições e os costumes e mexem com o status quo sexista, racista, especista, e muitos outros preconceitos legados como naturais.

Justamente por questionar as tradições econômicas, religiosas, culturais, políticas e científicas em aula, de modo crítico, o educador começou a receber no final do segundo bimestre letivo muitas reclamações dos pais dos alunos. Reclamações que foram registradas na escola na forma de BO (boletins de ocorrência) e se estenderam até o mês de agosto. Segundo o educador, no mês de julho, em umas das reuniões em que foi chamado para ter ciência dos BOs feitos contra suas aulas, ele pediu uma reunião com os pais dos alunos para que pudesse ouvir pessoalmente as reclamações e assim poder explicar o teor das aulas, o que ele fala e o que ele não fala, a importância dos filmes e documentários indicados aos alunos, como A carne é fraca e Não matarás. A reunião pedida pelo educador para esclarecer os pais, mesmo sendo registrada em ata, nunca ocorreu. Os pais se recusaram a ouvir o docente.

O educador, que leciona a disciplina de filosofia, sabe que apresentar uma visão crítica do mundo, exigindo de seus alunos que pensem e reflitam sobre seus costumes é algo que gera desconforto nos familiares, na comunidade escolar como um todo e, por incrível que pareça, em muitos professores, colegas de profissão. Após ler as reclamações e denúncias registradas nos BOs, Leon levanta dois questionamentos: primeiro, como alguns pais, que se recusam dialogar com o docente, têm poder sobre uma entidade representativa da Secretaria Estadual de Educação, como a superintendência, decidindo a vida funcional de um profissional? Simplesmente porque não concordam com o que o professor fala em sala de aula. Segundo o educador, os BOs estão repletos de argumentum ad hominem (argumento contra a pessoa). E o segundo questionamento do educador é sobre seu direito de resposta, de defesa. Onde foi parar um direito constitucional?

Nas palavras do educador e escritor:

"Fui informado pelo inspetor escolar que estou impedido legalmente de lecionar durante os próximos três anos no Estado de Minas Gerais. Está na resolução SEE n. 2741/15. No dia do professor, 15 de outubro, deixei de ser professor. Quanta ironia e injustiça. Sou um espírito livre, e incomodo por isso. A filosofia crítica incomoda. A verdade dos fatos incomoda. E estou pagando o preço por ser adepto da veracidade como virtude. Por defender em aula todos aqueles que estão em constante estado de vulnerabilidade. Os grandes pensadores, aqueles que são minha fonte de inspiração, na filosofia, na literatura, nas ciências, nunca foram bem vistos pela teocracia, pela oligarquia, pelos mantenedores do status quo; pelo contrário, sempre incomodaram e foram caçados pelas ideias que defendiam."

Nota da Redação: A redação vem esclarecer que segundo informações não foi culpa da escola, pois esta e o conselho de professores, quando solicitado, deram parecer favorável ao professor, (mesmo não concordando com a temática das aulas). Mas a superintendência de ensino da cidade de Guanhães ignorou isso e enviou um oficio de dispensa pedindo desligamento do professor sem justificar. Para registrar indignação pela dispensa / expulsão do educador acesse a Ouvidoria Geral do Estado de MG e manifeste sua opinião.


Fonte: http://www.anda.jor.br/21/10/2015/professor-vegano-e-proibido-de-lecionar-em-mg-por-defender-direitos-animais

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CONVITE: 24/10

CONVITE: 24/10

A Vanguarda Abolicionista convida seus voluntários e amigos para o ato público '269' que acontece neste sábado, 24 de outubro, das 14h às 17h. Com foco na pecuária, a ação vai ocorrer na Esquina Democrática - rua dos Andradas com Borges de Medeiros, Centro de Porto Alegre. Em caso de chuva, fica cancelado.

Informações podem ser obtidas no dia pelo telefone 51-9167-9607.

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Boletim Vanguarda Abolicionista 06/10/2015

Porto Alegre: Ciclo de Palestras sobre Veganismo debateu ética, nutrição e cotidiano

O sábado, 3 de outubro, foi marcado pela pioneira edição do Ciclo de Palestras sobre Veganismo, realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pelo Movimento de Defesa Animal do RS e Vangurda Abolicionista. Veganos de diversas áreas palestraram nos turnos da manhã e tarde, e dezenas de pessoas assistiram às apresentações e debateram questões.

Fotos: Marcio de Almeida Bueno
José Otávio Candido da Silva

O evento abriu às 10h30min, apresentado por Marcio de Almeida Bueno, diretor-geral da Vangurda Abolicionista. O primeio palestrante foi José Otávio Candido da Silva, da cidade de Canoas, professor de Tecnologias Computacionais, que apresentou 'Retorno ao veganismo, futuro da humanidade'. "Nascemos veganos, mas depois nos botaram esse prazer pela carne", disse. "Nas empresas, costumo dizer que o colaborador é mais rentável, desperdiça menos, se afasta menso do trabalho por problemas de saúde, é mais feliz porque gasta menos na alimentação e na farmácia", apontou. "Nas igrejas, digo que o vegano é o cristão completo - 'amar ao próximo', 'nao matarás', e certa vez tive que me retirar rapidamente", riu.

 Juliano Zabka

O segundo palestrante foi Juliano Zabka, de São Leopoldo, publicitário por formação e ativista da Pro Animal, com tema 'Por que (e como) defender os animais'. Sua fala abordou a necessidade de intervirmos também no sofrimento e morte por razões da natureza. "Se fossem humanos afetados por uma nevasca, não ajudaríamos?", provocou. Também tratou do especismo, da crueldade e exploração.

Houve pausa para almoço, e os trabalhos foram retomados às 14h, com o painel 'Falta de proteína ou falta de informação?', a cargo do agrônomo José Otavio Carlomagno, de Caxias do Sul. Deu explicações técnicas sobre nutrientes, proteínas, componentes dos alimentos e até da semelhança entre as moléculas de sangue e de clorofila. "Depois de deixar o feijão de molho e ir trocando a água, o segredo é colocar no congelador. A água no interior do grão se expande, abrindo mais as fibras, o que aumenta seu valor nutricional e evita o uso da panela de pressão", ensinou.

José Otavio Carlomagno

Em seguida foi a vez de Bruno Vilela Oliveira, professor do Departamento de Computação da CCA/UFES, da cidade de Alegre, no Esppírito Santo. Sua video-palestra 'Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos' pdoe ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=NeFsHI1DVC0.

O momento do evento que mais teve perguntas do público, debate e comentários foi durante a participação da nutricionista Lucia Badia, de Pelotas. Seu tema foi 'Veganismo e atividade física', mas ampliado para questões como B12, ácido fólico na gravidez, deficiência de vitamina D e outras dúvidas da plateia. "É bom fazer o exame, não só da dosagem da vitamina B12 sérica, mas também da homocisteína, que é um marcador que se eleva à medida que a B12 baixa no nosso organismo", aconselhou.

 Lucia Badia

A professora de Artes Visuais Tathi Jaeger apresentou o painel 'As relações entre ética, educação e os animais não-humanos'. Mostrou assuntos como o início do preconceito na Grécia, com Aristóteles, neo-bem-estarismo, Pedagogia e a Declaração de Cambridge. "Sim, a Peppa Pig é um porco. A criança pequena tem esse discernimento, mas claro que você não vai chocar com imagens, vai explicar o que acontece. 'Será que o animal está feliz no circo', de onde ele veio?", comentou.

Tathi Jaeger

Luciano Carlos Cunha, doutorando em Ética pela UFSC, de Florianópolis, fechou o evento com a vídeo-palestra 'Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza', que pode ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=_PlHX5q8pKg. O saldo foi considerado positivo pelos organizadores, que já preparam uma segunda edição do ciclo.

Fonte:
http://vanguardaabolicionista.blogspot.com.br/2015/10/ciclo-de-palestras-sobre-veganismo.html


"Velório" de porco no Brique chama atenção para o consumo de carne animal


ONGs que defendem os direitos dos animais promoveram a ação para protestar


Suíno foi "velado" em um caixão, com direito a flores e pessoas de luto ao redor Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

No Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, entidades que defendem os direitos dos animais promoveram uma ação inusitada no Brique da Redenção, em Porto Alegre, neste domingo: o velório de um porco, com direito a caixão, flores e pessoas de luto ao redor. O evento não foi uma comemoração, dizem os organizadores, mas uma forma de protestar e provocar reflexões.

Foram distribuídos cerca de 5 mil panfletos explicativos a respeito da situação dos animais no Brasil e no mundo. Para o historiador e ativista Márcio Linck, o objetivo foi propor que as pessoas fizessem a conexão entre suas escolhas alimentares e a "cadeia de horrores" pela qual um animal passa até virar comida. No caixão, também foram colocados produtos alimentícios suínos, como salsicha, bacon e linguiça.

- O Brasil é uma tremenda carnificina. A maior parte dos animais sofre para virar alimento. Ao consumi-los, desconsideramos os direitos dos animais, como o direito à liberdade e à procriação natural. Queremos sensibilizar a população para que mude seus hábitos de consumo - afirma Linck.

Foto: Lauro Alves/Agencia RBS


O porco foi escolhido como símbolo porque, segundo o historiador, é um animal de fisiologia semelhante à humana, além de ser muito sensível e "mais inteligente que algumas raças de cães". Também foi uma forma de ampliar a discussão sobre os direitos dos animais, normalmente restritas aos bichos de estimação.

As partes do animal aparentes no caixão - a cabeça e as patas, entrelaçadas - foram compradas em um açougue de São Leopoldo. Linck admite que a ação causou estranhamento em alguns.

- Tem gente que vira o rosto, não quer ver, porque sabe que isso vai afetar sua consciência. Preferem não refletir para não ter de sair da zona de conforto.

O "velório" é uma ação conjunta das ONGs Pro-Animal, Princípio Animal e Vanguarda Abolicionista.

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/10/velorio-de-porco-no-brique-chama-atencao-para-o-consumo-de-carne-animal-4862465.html

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Porto Alegre: Ciclo de Palestras sobre Veganismo neste sábado na ALRS



Ciclo de Palestras sobre Veganismo
Dia 03/10, sábado, das 10h às 18h, na Assembleia Legislativa do RS - Pça. Mal Deodoro, 101 - Centro, Porto Alegre/RS
entrada franca


PROGRAMAÇÃO


10h - abertura

10h15min - José Otávio Candido da Silva
Professor de Tecnologias Computacionais
"Retorno ao veganismo, futuro da humanidade"

11h15min - Juliano Zabka
publicitário
"Por que (e como) defender os animais"

12h - pausa almoço

13h30h - José Otavio Carlomagno
agrônomo
"Falta de proteína ou falta de informação?"

14h30h - Bruno Vilela Oliveira
Professor do Departamento de Computação - CCA/UFES.
Vídeo-palestra: "Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos"

15h15 - Mesa - Rodrigo Pereira Vale - Lutador de muai-thay, Lucia Badia – Nutriconista
"Veganismo e atividade física"

16h15 - Tathi Jaeger
Professora de Artes Visuais
"As relações entre ética, educação e os animais não humanos"

17h - Luciano Carlos Cunha
Doutorando em Ética pela Universidade Federal de Santa Catarina
Vídeo-palestra: " Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza"



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Sugestão de pauta para domingo, 4 de outubro: Manifestação educativa

Prezados,
 
Neste dia 04 de outubro, a partir das 09:00 hs, no Brique da Redenção em Porto Alegre/RS, em referência ao Dia dos Animais, três entidades (Pro-Animal, Princípio Animal e Vanguarda Abolicionista) estarão promovendo um evento alusivo a essa data, não como comemoração e sim como forma de reflexão e protesto.
 
Faremos um velório de um porco dentro de um caixão e a distribuição de panfletos explicativos a respeito da situação dos animais no Brasil e no mundo e como as pessoas contribuem ou não para essa situação!
 
Evento semelhante foi feito em 2013 no centro de São Leopoldo, conforme fotos em anexo!
Estaremos o dia inteiro por lá!
Atenciosamente!

Márcio Linck (Pro-Animal)
9654-8193
 
Link para o evento de 2013:

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Dia dos Animais: ONG promove brechó beneficente neste domingo

Dia dos Animais: ONG promove brechó beneficente neste domingo

A Bichos & Amigos, entidade que ampara 100 cachorros e gatos, realiza brechó neste domingo, 4 de outubro, Dia dos Animais, para levantar fundos e saldar dívidas. À venda, roupas, livros, brinquedos, bijouteria, LPs raros, CDs, sapatos, acessórios, equipamentos eletrônicos, enfeites. Preços de ocasião. Os visitantes também podem fazer doação de ração, o que é muito bem-vindo. O evento acontece na rua Aliança, 289, transversal da Assis Brasil, entre o Bourbon Wallig e o Shopping Lindoia, Zona Norte de Porto Alegre. O funcionamento será das 11h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 51-8461-5077, além do facebook.com/OngBichosEAmigos. Os animais agradecem.

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sábado, 19 de setembro de 2015

Chega de peso nas costas da mula do veganismo

Chega de peso nas costas da mula do veganismo

por Marcio de Almeida Bueno, diretor-geral da Vanguarda Abolicionista

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Mula. Cruza de jumento com égua, nossa simpática quadrúpede foi muito usada ao longo da História da humanidade para carregar peso nas costas. Fazenda, mineração, guerra – você diz o seu ramo favorito de produção e desenvolvimento, e eu lhe respondo com 'mula'. Cascos que puxaram os interesses de outros para frente, sem opção de escolha.

Então hoje o veganismo, tal como essa mula, está recebendo nas costas diferentes tipos de carga, de origens diversas e com valores questionáveis. Temo pelas pernas da mula, que mal se firma neste mundo de trilhas acidentadas, e já ganha peso-morto a cada curva, a cada nova ideia genial, a cada discussão & linchamento-amarrado-em-um-poste nas tais redes sociais. De cada um que se acha importante o suficiente para ter direito, ele sim!, de despejar uma nova bigorna no compartimento de carga do animal. Como se estivesse sobrando espaço ou como se isso facilitasse o caminhar.

Não, não está. Não, não facilita.

Então a mula do veganismo agora precisa carregar os entraves já existentes neste mundo de chão irregular, de subidas e descidas forçadas. As questões todas, espinhosas e de demorada solução – tal como a libertação animal é – são colocadas no lombo da nossa mula, com preferência. São contêineres pesados.

Do vegano é cobrado que use uma mochila com um kit pré-fabricado de escolhas e opiniões sobre assuntos outros, que não dos animais não-humanos e sua relação com a exploração e morte. Então eu ouço gente falando sobre a obrigatoriedade do vegano ser, por exemplo, um 'natureba'. Claro que é melhor para uma pessoa, pontualmente, se alimentar 'melhor' – embora essa 'melhor' varie horrores de palpite a palpite.

E cada qual armado com um chicote de razões, justificativas e desdobramentos pronto a bater no traseiro daquela nossa pobre mulinha. Essa apanha de muita gente, mas agora sofre açoite de quem, …hã…, 'defende a libertação animal'.

Além de toda a dificuldade que temos – nós, os ativistas de calçada – de propor algo às pessoas que, em primeira/última análise vai cortar de suas vidas este e aquele prazer gastronômico-familiar-social, ainda teríamos que exigir que tudo fosse necessariamente orgânico, sem glúten, sem artificiais, sem fritura, sem açúcar, e até sem soja, como me cobraram recentemente. Já ouvi de tudo, e muitas das recomendações me parecem 'conselho de vó'. Nada contra alguns cuidados, mas não sou bom-moço.

Em voga, causas sociais têm sido empilhadas nas costas da mula do veganismo. Como se ela precisasse carregar peso. Então 'não é vegano', 'não é abolicionista' aquele que não priorizar, ora veja, os interesses humanos em pontos como sacrifício de animais em riturais religiosos ou carroças. De alguma forma, quem optar por defender os não-humanos do bombardeio diário que sofrem, é tachado de racista, preconceituoso, elitista, opressor e 'de direita'.

E essas cusparadas-reação são tão rápidas que são destinadas, muitas vezes, a quem tem uma trajetória de ação e pensamento que difere dos adjetivos acima citados. Já levei cuspida e vi muita gente boa virando alvo, o que reforça minha tese.

Tive o desprazer de escutar, nessa guerra por hegemonia, que 'vegano tem que ser a favor do aborto' e 'vegano tem que ser contra o aborto'. Uma discussão-abacaxi como essa não é ponto pacífico na sociedade e apenas traz desconforto se os defensores dos animais tiverem que lidar com mais esse debate. Porque se a opinião for A ou B, independente de fazer uso de termos acadêmicos ou da Bíblia ou nenhuma-das-alternativas-acima, vai cair em desgraça para determinado segmento, vai virar um 'não-vegano', pois é contra, ou é a favor, do aborto. Faz sentido para nossa amiga mula?

Me espanta que auto-intitulados libertários arremessem torta na cara das pessoas com os sabores 'certo' ou 'errado'. E nisso, friso, não estou passando a mão na cabeça de quem erra em prejuízo dos animais – ao contrário, penso e ajo para que essa situação se modifique, mas sem jogar para a torcida do time pobre ou do time rico.

O especismo ganha forças e coloca tentáculos boca a fora dessa gente – como em um filme de horror – quando o problema humano passa na frente de todos que estavam na fila. Ditam, assim, que os não-humanos valem menos. Que esperem na fila da História um pouco mais.

Uma coisa é termos critérios mínimos para o veganismo abolicionista, com saudáveis discussões que os levem um pouco para cá, um pouco para lá. Outra coisa é apenas dificultar, colocar peso nas costas da mula. Somente os perfeitos podem ser veganos, somente os que pensam-como-eu-penso podem ser abolicionistas de verdade? Sinto cheiro daquela vontadezinha totalitária que tanto estrago e sofrimento causou – em humanos especialmente, friso – ao longo da História, travestida de revolucionário-de-mesa-de-bar-da-faculdade.

E vejo o suor da mula, tentando andar neste mundo não-vegano com uma carga do tipo 'humanos têm preferência até na causa animal'. Temo por suas pernas.


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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Porto Alegre: ONG promove brechó pelos animais neste domingo

Porto Alegre: ONG promove brechó pelos animais neste domingo


A Bichos & Amigos, entidade que ampara 150 cachorros e gatos, realiza brechó neste domingo, 6 de setembro, para levantar fundos e saldar dívidas. À venda, roupas, livros, brinquedos, bijouteria, LPs raros, CDs, sapatos, acessórios, equipamentos eletrônicos, enfeites. Preços de ocasião. Os visitantes também podem fazer doação de ração, o que é muito bem-vindo. O evento acontece na rua Aliança, 289, transversal da Assis Brasil, entre o Bourbon Wallig e o Shopping Lindoia, Zona Norte de Porto Alegre. O funcionamento será das 11h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 51-8461-5077, além do facebook.com/OngBichosEAmigos. Os animais agradecem.

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domingo, 30 de agosto de 2015

Porto Alegre: em contraponto à Expointer, ativistas distribuem comida vegana a moradores de rua

Porto Alegre: em contraponto à Expointer, ativistas distribuem comida vegana a moradores de rua

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

Ao meio-dia deste domingo, 30 de agosto, ativistas independentes e de grupos como Vanguarda Abolicionista e MDA realizaram ação solidária de distribuição de alimentos veganos a pessoas em situação de rua. O ato foi também um contraponto à Expointer - maior feira de agronegócio da América Latina, que inaugurou neste final de semana em Esteio, Região Metropolitana da capital gaúcha. Risoto de legumes, pastéis, bolo, salada, cupcakes, bebidas geladas e outros foram entregues a moradores de rua no Largo Glênio Peres, coração do Centro de Porto Alegre.


Foram cerca de 200 refeições, e houve distribuição de roupas e calçados, além de ração, água e medicação para cachorros. "Fiquei emocionada ao ver o pessoal comendo e agradecendo por estarmos ali", explica Ellen Augusta Valer de Freitas, diretora da Vanguarda Abolicionista e organizadora do evento. Um pequeno vídeo está em https://youtu.be/7aLVuG8l940.





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Foto: Taís Duranti Pereira



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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Boletim Vanguarda Abolicionista 19/08/15

Ativistas fazem ato público pelos direitos animais no Centro de Porto Alegre

Fotos: Ellen Augusta Valer de Freitas
Na tarde desta quarta-feira, 19 de agosto, protetores, ativistas independentes e da Vanguarda Abolicionista realizam ato público em prol dos direitos animais na esquina da rua dos Andradas com Borges de Medeiros, no coração do Centro de Porto Alegre. Com banners que denunciavam a exploração dos não-humanos, a ação contou com maciça panfletagem de impressos abolicionistas e discursos no sistema de som. O ponto alto da atividade, já no começo da noite, foi a exibição de vídeos em prol dos animais.

Palestra de Ellen Augusta Valer de Freitas no lançamento da campanha Foie Gras #É Sério em 18/08/15

Vanguarda Abolicionista marca presença na 6ª Feira Vegana de Porto Alegre

Fotos: VAL
Movimentação de público foi intensa no domingo

Na tarde do último domingo, 16 de agosto, ocorreu a sexta edição da Feira Vegana de Porto Alegre, realização do Delivery Veg e Ogras Veganas. Mais de duas mil pessoas circularam pelas bancas de comidas, vestuário, produtos e outros. A Vanguarda Abolicionista se fez presente novamente com estande próprio, distribuindo impressos sobre veganismo, libertação animal e direitos animais. Um vídeo do evento está em http://youtu.be/f4fwONqCrwY.

Integrantes do grupo internacional The Supreme Master Ching Hai visitaram a banca da Vanguarda Abolicionista e deixaram impressos para distribuição. Eles estão no Rio Grande do Sul em missão humanitária, levando alimentos veganos aos desabrigados das enchentes

Candidata ao Senado pelo PSTU, a vegetariana Vera Guasso também passou pelo local para conversar com os ativistas

Guloseimas sem ingredientes de origem animal e não testados em animais foram disputadas e elogiadas pelos visitantes

Flashes da 6a Feira Vegana de Porto Alegre - 16/08/15




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