segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

retrospectiva 2022

amigos, acabei de lançar uma retrospectiva com as melhores fotos que fiz ao longo de 2022. selecionei 50 imagens publicadas em www.facebook.com/marciodealmeidabuenofotografia, tendo como trilha uma nova composição minha ao piano. 

fica o convite para assistir, dar um 'like' e se inscrever no canal. obrigado! https://youtu.be/ph9dIzgTxD8

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Desejamos para você mais do que um feliz Natal

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Escolhemos duas frases que guardamos em nossos corações para que elas inspirem você no ano que vai nascer. Muito obrigado por todo o apoio, incentivo e amor que você compartilhou conosco.

 

Bicho de Rua
 
Bicho de Rua

Nos vemos em 2023!

Abraços da equipe do Bicho de Rua!

 

Existem muitas formas de ajudar os animais. Escolha uma delas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

NATAL - sugestão de artigo

O agradecimento dos animais pelo Natal ou 'Hoje eu sou uma estrela'

Recomendamos o artigo de Marcio de Almeida Bueno, jornalista, ativista pela libertação animal, anti-especismo e veganismo, diretor-geral da Vanguarda Abolicionista


Esqueça o oba-oba das lojas, os empurrões no trânsito e a expectativa de folga, bebida e comilança. Somente o olhar dos animais não humanos é verdadeiro, dentre o furacão que os engole com mais força, no final de cada ano. Os animais da pecuária encaram o fim de suas vidas – 'eles nasceram para isso' – enquanto contemplam o traseiro de um clone seu, nos bretes e corredores de concreto que antecedem a mesa farta preparada com tanto esmero pelas famílias de bom coração.

O olhar de quem não sabe chorar, já que a reza na hora do desespero é exclusividade na lista da racionalidade – essa qualidade que separa a humanidade das bestas-feras. O olhar de quem viu o filhote ser puxado para longe de si pelos funcionários da fazenda, esse lugar bucólico onde os animais são tratados como reis, já que optaram por isso em troca de suas liberdades.

O olhar do frango que está encaixotado, empilhado em um caminhão que passa na nossa frente quando estamos na estrada, rumo às férias. Perdemos um segundo, apenas, pensando nisso. Não há espaço para que ele nos dê um tchauzinho, talvez agradecendo pelo doce toque da morte que o aliviará e abreviará sua existência marcada pela ausência de mãe, confinamento, horários alterados para ditar o ritmo da engorda e opressão no dia a dia.

'Obrigado, Papai Noel ou menino Jesus, por me tirar de um aviário com outras milhares de aves. Obrigado pela ração e água que mantiveram este corpo vivo, pois ele vale pelo preço que alguém paga. Não tem o valor que minha mãe, animal como eu, instintivamente perceberia, e por isso me defenderia, em condições normais. Aqui sou um entre milhares, e não parece fazer muita diferença se eu morrer agora ou esperar o caminhão dos caixotes. Nasci de uma máquina de ovos, mas espero encontrar minha mãe, ciscando a meu lado, algum dia.

Obrigado, Deus humano, pela corrente que sempre existiu em torno do meu pescoço, que não me permite caminhar até o horizonte. Ou até o ponto onde há sombra, onde a água da chuva não está empoçada. Agradeço pelos dias que lembraram da minha existência, e sobras de comida chegaram até onde esta corrente permitiu alcançar. Obrigado, Papai Noel, por ter sido escolhido como animal de estimação por uma família de humanos.

Obrigado, espírito natalino, por eu ter puxado tanta carroça em meio à fumaça de óleo diesel, fraco, assustado e sedento, que enfim eu tombei no asfalto. A última surra que tomei do carroceiro, para que eu me levantasse, permitiu que enfim meu espírito pudesse cavalgar livre naquelas campos verdes onde quadrúpedes iguais a mim, porém belos e com longas crinas, correm sentindo o vento da natureza. Acho que o esforço que fiz diariamente para tirar meu condutor da miséria, ou pelo menos diminuir sua pobreza, foi menos do que eu poderia, entao eu aceito meu castigo.

Obrigado, família do presépio, por eu ter sido o escolhido para, ainda bebê, estar na mesa de tantas residências, para ter meu pequeno corpo saboreado em uma bonita bandeja, assado e servido à meia-noite. Ainda não entendi por que nasci e morri tão rápido, se fiz algo errado a ponto de não poder crescer um pouco mais em um lugar que, onde vi, havia outros como eu, alguns bem gordos. Mal lembro da minha mãe, mas lembro que ela não podia se virar, cercada em um gradeado enquanto mamávamos. Talvez tenha sido azar, talvez tenha sido sorte.

Obrigado, meu Deus, por eu poder ajudar tanta gente a usar um xampu que não irrite os olhos, uma maquiagem que não cause problemas, um produto qualquer a ser dado de presente neste Natal, que nunca vou saber direito, que atendeu os humanos em suas expectativas mais simples. Estive em um laboratório, cercado de pessoas de jaleco branco, durante tempo suficiente para saber que sou parte importante do progresso, que a Ciência evoluiu graças à minha dor, meu aprisionamento e tudo aquilo que os produtos geraram nos meus olhos e no meu corpo. Fico grato por ter ajudado.

Obrigado, Maria, mãe de todas as mães que, zelosas como eu, dão leite a seus filhos durante anos, mesmo após o fim de sua amamentação natural. Minha vida neste estábulo, com úberes gigantes e doloridos, plugados em uma máquina, é o sacrifício que faço para a saúde humana. Não percebi, ainda, em minha mentalidade abaixo da humana, porque o leite de meus filhos vai para os filhos de outra espécie, e até quando já são adultos. Meu filhote não está mais ao alcance de minha vista, foi retirado cedo de meu lado, mas sei que o papel dele, como vitelo, ocupa espaço de respeito junto aos humanos. É alvo de muitos comentários e elogios. Pelo menos é o que imagino, pois o sacrifício é doloroso o suficiente para, respeitosamente, ousar questionar o porquê de minha existência. Mas agradeço mesmo assim, Papai Noel.

Obrigado pelas palmas cada vez que apareço no picadeiro. O olhar das crianças me faz esquecer a minha vida de tédio e imobilidade, viajando de cidade a cidade. Quem sabe um dia eu e os demais animais cheguemos ao lugar de onde viemos, que deverá ter muitas árvores, rios e espaços para correr. Enquanto isso, eu repito as manobras noite após noite, mostro os mesmos truques que, pela minha teimosia, eu custei a decorar. Quem sabe neste Natal eu ganhe uma última viagem, de volta ao habitat que jamais conheci em vida.

Obrigado, Natal, por eu poder aquecer tanta gente elegante em momentos de frio. Nasci peludo tal como minha mãe, e como ela pude participar da indústria humana, essa coisa que traz tanto progresso, dando de bom grado minha própria pele para que maridos mostrem afeto à esposa, presenteando-as com belos casacos. Muita gente famosa e rica usa a pele que pode ter sido minha. Isso me enche de orgulho e faz valer o tempo que morei em uma gaiola pouco maior que meu próprio corpo. Já estava cansado de andar em círculos, lembrando dos bosques que um dia corri de cima a baixo. Mas um dia veio a dor que, por pior que tenha sido, me libertou finalmente. Ainda relutei alguns minutos, já sem pele, mas vi que a liberdade me abraçava e escurecia minhas vistas. Acho que valeu a pena, pois sou fotografado e até apareço na televisão, durante o inverno – pelo menos acredito que aquelas partes sejam minhas, cobrindo o corpo de pessoas tão bonitas e famosas. Obrigado aos responsáveis.

Obrigado a todos que vieram me assistir nesta arena. Ainda estou zonzo e ofuscado pela luz após dias de escuridão, mas já entendi que, aqui, eu sou a atração. Há um semelhante a mim, porém sem chifres e mais magro, e nele está montado um humano, com roupas garbosas e armas tão afiadas como as que já furaram tantos iguais a mim. Eu espero que tudo isto termine logo, pois o cansaço está vencendo a euforia, há tanto sangue que já não sei se é meu ou de alguém antes de mim, e está difícil fazer levantar a plateia tantas vezes. Que a morte venha me tocar com a mesma doçura da última vez que fui tocado pela minha mãe. Ela deve estar orgulhosa de um filho que resistiu até o fim, cercado de espadas, aplaudido, sangrando ajoelhado, língua de fora mas fazendo questão de participar do show até o fim. Acho que os aplausos são para mim, já que os olhares convergem para onde estou. E eu não sei onde estou.

Obrigado, menino Jesus, por ter nascido e feito seus iguais perceberem a necessidade de haver uma festa em seu nome, para redenção e paz, onde eu seria assado em espeto e saboreado por tantas pessoas felizes, sorridentes e em clima de fraternidade. Jamais imaginei que, sem saber falar, sem ter tido escolhas, seria eu o ponto central dos churrascos de de final de ano de tantas empresas, entidades, famílias e grupos a confraternizar. Aguardei este momento sempre em espaços com arame farpado, tal como a coroa que um dia finalmente lhe puseram na cabeça, e usei argola no nariz para que um filho seu, fiel e devoto, me conduzisse para o lugar certo. Apanhei da vida, mas quem não apanhou? Sempre soube que uma vida de aperto, confinamento, marcação a ferro quente, castração a frio e morte sobre o concreto teriam um sentido maior. Obrigado por dar um norte a minha vida. Hoje, eu sou uma estrela.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Quem ajuda merece um presente

Loja do Bicho de Rua

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Você, que está sempre presente nas nossas ações pelos animais, merece um mimo especial. Que tal um cupom de desconto de 5 reais* na compra de qualquer uma das nossas camisetas? Gostou?

 

É bem fácil de resgatar: faça a compra normalmente no site e, na tela de fechamento, preencha o campo "Adicionar cupom de desconto" localizado ao lado do CEP de entrega com a frase "Eu ajudo. Eu mereço." Pronto! o desconto será aplicado sobre o valor da compra. Encomende agora e aproveite nossos fretes econômicos.

 

*Cupom válido para compras acima de 100 reais realizadas até 31/12/2022.

Sou do tipo mãe de bicho
Loja do Bicho de Rua

A partir de 49,00  

Estampa "Sou do tipo mãe de bicho". Perfeita para mães corujas que não ligam para a opinião alheia.

Eu quero
Sou do tipo que fala com os animais
Loja do Bicho de Rua

5% de desc. pelo PIX   

Estampa "Sou do tipo que fala com bichos". Fala, assume que fala e ainda conta vantagem.

Eu quero
Sou do tipo que protege os bichos
Loja do Bicho de Rua

Até 3x sem juros

"Sou do tipo que protege os bichos". Esta estampa é para quem acredita que toda a vida merece ser protegida.

Eu quero
Sou do tipo pai de bicho

A partir de 54,90   

Estampa "Sou do tipo pai de bicho". Pai de bicho também merece homenagens, carinhos e muito amor.

Eu quero
Um mundo melhor respeita os animais
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5% de desc. pelo PIX   

"Um mundo melhor respeita os animais". Estampa inspirada no logotipo do Bicho de Rua.

Eu quero
Amo velhotes
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Até 3x sem juros

"Amo velhotes". Além de ser uma estampa bem humorada, a mensagem valoriza a adoção de animais adultos.

Eu quero
Camiseta Abrace um cachorro

Apenas 40,00  

Estampa "Abrace um cachorro". 100% algodão, nos modelos baby-look e tradicional.

Eu quero
Amparo ou abandono
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5% de desc. pelo PIX   

"Amparo ou abandono. Depende de você". Estampa assinada pelo ilustrador e cineasta  Otto Guerra.

Eu quero
Ani+Respeito
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Até 3x sem juros

"Ani+Respeito". Sem dúvida é a estampa mais engajada da coleção e uma das mais bonitas.

Eu quero
Camiseta A graça não está na raça cão

Apenas 40,00   

"A graça não está na raça - Cão". Esta camiseta tem uma estampa na frente e outra nas costas, num estilo bem diferenciado.

Eu quero
A graça não está na raça - Gato
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5% de desc. pelo PIX   

"A graça não está na raça - Gato". Disponível nos modelos baby-look, tradicional e em quatro cores. Malha 100% algodão.

Eu quero
Cuidar do planeta é o bicho
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Até 3x sem juros

"Cuidar do planeta é o bicho". Esta estampa foi doada pelo cartunista,   ilustrador e designer Leandro Bierhals.

Eu quero
Abrace um gato

Apenas 40,00  

"Abrace um gato" e fique coberto de pelinhos fofos. Esse é o melhor momento dos gateiros de plantão.

Eu quero
Logotipo do Bicho de Rua
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5% de desc. pelo PIX   

Temos um carinho todo especial por esta estampa que traz o nosso logotipo.

 

Eu quero
Amparo ou abandono
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Até 3x sem juros

"Amparo ou abandono. Depende de você." Versão minimalista. Disponível nas malhas branca e preta.

Eu quero